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27.4.10

Dançando os Rítmos da Nossa Vida

Martha Graham disse: A dança é a linguagem da alma do nosso corpo.

O que significa dançar para mim mesma?
O que significa inventar meus próprios passos?
O que significa deixar meu corpo fazer qualquer movimento que queira fazer?
Existe algum problema se eu parecer um bobo dançando?


Essencialmente a maneira que as sociedades e as culturas dançam revelam verdades profundas sobre elas.

Por exemplo, o costume de dançar em clubes, casas noturnas e baladas é muito popular no mundo todo, nós acreditamos que podemos conhecer muito sobre uma pessoa numa pista de dança somente por dançar com ela. Dançar com outra pessoa é uma forma de conhecê-la e envolvê-la sem ter a necessidade de trocar qualquer diálogo em palavras. Dançar é uma ótima maneira de se expressar sem ter a necessidade de falar algo.

Além do individuo, quando uma comunidade ou um grupo de pessoas dançam juntos, desenvolvem seu próprio rítimo e todos entram na mesma vibração amplificando esta vibração enquanto dançam.

Nós também sentimos essas vibrações em vários rituais de passagem, como por exemplo em casamentos. Dançar em casamentos é um costume mundial, porque a dança em si já é um convite a celebração.

A dança é uma prática muita antiga, sabemos que há muito tempo atrás os índios celebravam dançando a vinda da primavera, o despertar da natureza. Na Europa também no Solstício do verão, o dia mais longo do ano, as sociedades antigas dançavam em celebração por 24 horas em um contexto de cerimônia, pois a dança era uma reverência aos ciclos e aos rítimos da natureza. Em Israel em certos feriados, tradicionalmente as moças vestiam-se de branco e dançavam nas plantações de uva. Um dos rituais mais sagrados da tribo dos índios americanos Lakota até hoje é o Wakan Tanka, a Dança Sagrada do Sol, em sacrifício ao Grande Espírito da natureza. Há 700 anos atrás, os Sufis que seguiam o poeta Rumi, praticavam a dança dos Dervishes, e dançavam para conseguir atingir através da dança o estado de extase e união com o Divino e com o mundo todo que foi criado por este espírito Divino, os Dervishes quando fazerm seus giros fundem o movimento essêncial com o movimento universal da vida; O espiral sagrado é uma das condições fundamentais da nossa existência: os planetas giram em torno do sol, as partículas giram ao redor do átomo, o sangue circula no movimento do sistema circulatório do corpo humano, ...

Atualmente, para muitas pessoas, dançar não é mais somente uma forma de diversão. A dança é uma forma de despertar o auto conhecimemto, é uma forma de entrar em contatto com a parte mais profunda do ser, é uma forma de cura da alma, e é definitivamente um caminho para o despertar espiritual. Entender e aplicar a dança no dia a dia é uma realização muito bonita e maravilhosa.

Gabrielle Roth disse: “Suar é rezar e fazer uma oferenda do nosso mais profundo ser. O nosso suor é como se fosse uma água sagrada, uma água benta. As gotas do nosso suor são contas de oração, são pérolas líquidas que nós liberamos do nosso corpo, liberando assim lembrancas do passado. Suar é uma forma universal de auto cura, podemos suar em academias de ginástica, em saunas, e dançando. _ Quanto mais você dança, mais você sua, quanto mais você sua mais você ora, quanto mais você ora, mais perto você está de encontrar o êxtase.”

Infelizmente nas décadas passadas, a sociedade no ocidente podou a dança, e retirou da cultura o fato de que a dança é uma forma integral de auto cura. Então é muito importante hoje em dia, o despertar para a dança como uma modalidade muito antiga de cura física e espirutual.
Precisamos ter o entendimento de que a dança é uma linguagem da nossa psique e pode iniciar processos de auto cura, pode iniciar a inspiração, pode iniciar uma experiência de êxtase, e pode iniciar uma experiência visionária através de movimentos.

É muito importante e interessante descobrir que um grande número de pessoas continuamente aumentando, está encontrando na dança novos padrões de saúde, de integração, e de conexão espiritual.

Quando dançamos, começamos a despertar um processo interno de descristalização, deixando dissolver os padrões antigos que estão cristalizados dentro de nós, como hábitos e comportamentos que não nos servem mais no momento presente.

A dança nos ajuda a nos libertar, e além de tudo passamos momentos maravilhosos dançando, porque quando estamos nos divertindo, estamos gostando destes momentos que passamos dançando, e sentimos a dança fazer parte de nós mesmos. Quando conseguimos incorporar a dança em nossa vida cotidiana estamos dando às nossas emoções uma chance de expressão, estamos dando voz ao nosso corpo, uma voz que é movimento. Assim conseguimos encontrar a autêncidade do nosso própririo ser quando desenvolvemos o nosso próprio rítimo. E quando esta autênticidade começa a explorar o o nosso rítimo natural e a nossa própria dança, começamos o diálogo interno que quer realmente a cura do nosso corpo todo, que quer a cura das nossas emoções, e quer a cura dos nossos pensamentos. A dança consciente é uma oportunidade para descobrirmos a verdade de nós mesmos; muito além de dançar uma música numa balada, uma música eletrônica, um a dança de salão, um samba, um rock, ou qualquer modalidade.

A dança é uma oportunidade para nos abrirmos para a fonte divina que nos conecta com a Terra, com o planeta. É uma oportunidade para recebermos como um presente do Espírito Criativo, a conexão do nosso coração com o mundo.

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